É uma
neoplasia (tumor) comum de queratinócitos de cães
e gatos. Ocorre com mais freqüência na pele lesada pelo
sol, sendo normalmente precedido pela queratose actínica
(solar).
Normalmente
acomete animais com mais de 7 anos de idade, não havendo
predisposição sexual. Animais de pêlos curtos
e brancos apresentam elevada incidência da doença na
região ventral (por exemplo dálmata, bull terrier
e beagle). Geralmente esses animais passam longas horas expostos
ao sol. Os locais mais afetados são: tronco, membros, dígitos,
escroto, lábios e focinho. As lesões podem ser proliferativas
(massas papilares, muitas delas com aspecto de couve-flor) ou ulcerativas.
A superfície é ulcerada e sangra com facilidade. Normalmente
é um processo solitário (mas pode ser múltiplo)
que acomete o tronco de cães que tomam sol e a região
próxima às unhas de cães pretos.
Em gatos, os
locais mais afetados são: narinas, orelhas, pálpebras
e lábios. As lesões também podem ser proliferativas
ou ulcerativas. Os gatos brancos são mais susceptíveis.
O diagnóstico
definitivo é feito pela biópsia.
O tratamento
consiste na retirada cirúrgica da lesão, criocirurgia
(método cirúrgico que, mediante aparelhagem especial,
emprega temperaturas muito baixas para a incisão e extração
de tecidos), eletrocirurgia, hipertermia ou radioterapia. Em alguns
casos, há necessidade de amputação das extremidades
das orelhas ou do plano nasal.
Em todos os
casos é fundamental evitar a exposição solar.
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