Nesta doença, por alguma razão ainda desconhecida, uma importante
parte do suprimento sangüíneo da cabeça femoral fica comprometida.
Esta condição pode ser uni ou bilateral e freqüentemente ocorre
sem causa aparente em cães adolescentes de raças toy e de pequeno
porte (poodle, lhasa apso, pinscher). Em raças toy, fatores genéticos
podem estar envolvidos na manifestação da moléstia.
O sinal clínico mais importante é a claudicação (o animal manca),
que tende posteriormente e agravar-se. Como o colapso da cabeça
femoral afeta a harmonia das superfícies articulares, predispõe
o aparecimento de artrose, tornando o processo ainda mais dolorido.
Os músculos podem atrofiar-se pelo desuso do membro nos casos crônicos.
O diagnóstico é confirmado pelo exame radiológico da articulação
da bacia.
O tratamento mais indicado é a retirada cirúrgica da cabeça do fêmur,
com posterior fisioterapia. O tempo de melhora com a fisioterapia
é de 8 a 12 meses.
Pacientes com osteoartrites avançadas e atrofias severas mostram
progressiva melhora após 12 meses de cirurgia. A taxa de sucesso
é alta e o paciente não necessita de confinamento, ficando livre
para se locomover.
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