Miocardiopatia Dilatada
A miocardiopatia dilatada afeta principalmente cães de raça grande
e gigante como Dog Alemão, São Bernardo, Pastor Alemão e Old English
Sheepdog, mas pode acometer também raças menores como Buldogue e
o Schnauzer. A incidência da doença é quatro vezes maior em machos
do que em fêmeas e a média etária para início dos sintomas é de
4 a 6 anos. As raças Cocker Spaniel, Dobermann e Boxer também são
acometidas e apresentam particularidades em sua manifestação.
A doença pode ser de origem primária ou secundária a outra patologia
do organismo. É caracterizada pela disfunção do miocárdio (músculo
do coração) resultando em redução de contratilidade, com ou sem
arritmias cardíacas. Essa diminuição de contratilidade acarreta
a redução da função de bombeamento do sangue, queda no débito cardíaco
e conseqüente dilatação do coração.
Os sintomas mais comuns apresentados pelos cães acometidos são:
tosse (semelhante a engasgos) noturna ou após excitação, cansaço
ao exercício, respiração difícil e/ou acelerada, fraqueza, letargia,
falta de apetite, acúmulo de líquido no abdômen, edema de membros
e desmaio.
O diagnóstico é feito através de exame clínico, exames complementares
como eletrocardiograma, radiografias de tórax, ecocardiograma e
exames laboratoriais. O tratamento consiste na estabilização do
paciente e manutenção de uma função cardíaca satisfatória através
de medicamentos, alimentação adequada e medidas que visam manter
a qualidade de vida do animal.
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